Ataque de pragas é uma das principais preocupações do produtor de soja. Afinal, elas colocam em risco o desenvolvimento da lavoura e, consequentemente, todo o investimento feito, podendo causar perdas significativas ou até comprometer todo o cultivo.
Desde que a semente de soja é colocada no solo, ela já está exposta às pragas iniciais que atacam a cultura. Ou seja, o primeiro desafio já começa na germinação e estabelecimento da planta.
Considerando que para colher bem, primeiro de tudo é começar a safra com boa emergência e bom desenvolvimento, é essencial realizar o manejo adequado das pragas iniciais da soja.
Pensando nisso, preparamos este material sobre como identificar as principais pragas iniciais da soja e os manejos adequados para prevenir e controlar o ataque.
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O que são pragas agrícolas?
Quando se fala em pragas, logo associamos a todo tipo de insetos e outros organismos, porém nem todos são um problema e alguns podem até ser benéficos.
Para ser considerado uma praga, o inseto ou outros organismos devem causar danos na lavoura a ponto de levar prejuízos financeiros ao produtor.
Normalmente, as pragas agrícolas se alimentam de alguma parte da planta, danificando a estrutura, o que reduz a produtividade e até a qualidade da produção.
Sendo que, as pragas iniciais atacam as sementes, raízes e plântulas logo após a semeadura.
Principais pragas iniciais da soja
Antes de qualquer medida, é fundamental saber identificar a praga corretamente. Confira abaixo as principais pragas iniciais da soja.
Cascudinho-da-soja (Myochrous armatus)

Tanto a larva como o inseto adulto causam danos na soja. A larva vive no solo e se alimenta das raízes da planta. Já o inseto adulto ataca a base do caule, o que causa o tombamento e até a morte da plântula.
Ou seja, a principal consequência do cascudinho-da-soja na lavoura de soja é a redução do estande de plantar e produtividade final.
O produtor deve ficar de olho nos primeiros sinais: desenvolvimento inicial reduzido com plântulas sem o “ponteiro” e amarelecimento das folhas, seguido de murcha e morte.
O cascudinho se abriga em palhadas no solo, ficando protegido e dificultando o controle.
Lagarta-militar (Spodoptera-frugiperda)

A lagarta-militar ataca as plântulas, hastes e os pecíolos das plantas. Normalmente se alimenta da soja durante a noite e durante o dia descansa nas folhas da planta ou até mesmo no solo, dificultando o controle.
O risco de dano é desde o tombamento da planta até a desfolha das primeiras folhas e caules, prejudicando o seu desenvolvimento.
Plantar cultivares com tecnologia Bt que utiliza bactéria Bacillus thuringiensis é um manejo que gera resultados para o controle da praga, pois a bactéria produz uma proteína que é tóxica para alguns insetos, como a lagarta-militar. Porém, é importante tomar cuidado com a criação de uma possível resistência, sendo indicado adotar áreas de refúgio.
Sínfilo ou centopeia-do-solo (Scutigerella immaculata)

Scutigerella immaculata é um artrópode que vive no solo, alimentando-se de sementes, raízes e pelos radiculares, provocando danos ao sistema radicular das plantas, levando a desnutrição das mesmas, desacelerando o seu crescimento e, em alguns casos, provocando a sua morte.
O ataque dessa praga também pode ocasionar plantas de soja com nanismo.
Para o controle eficaz, o tratamento de sementes com misturas de inseticidas como neonicotinóides e piretróides é o que tem mostrado os melhores resultados, de acordo com a Revista Cultivar.
Vaquinha-da-soja ou patriota (Diabrotica speciosa)

A vaquinha da soja, também conhecida como patriota devido a sua coloração, é um besouro conhecido por realizar um ataque duplo.
Na fase de larva, vive no solo e se alimenta das raízes e sementes recém-germinadas, deixando raízes danificadas que não conseguem absorver água e nutrientes de forme eficiente, além de afetar a fixação de nitrogênio.
Já na fase adulta, o inseto causa grande desfolha ao se alimentar das folhas, o que acaba reduzindo a área fotossintética da planta.
O controle da praga dever ser integrar boas práticas preventivos, como o controle culturas, químico e biológico.
Dicas para o controle das pragas iniciais da soja
Existem boas práticas de manejo para a prevenção e controle do ataque de pragas iniciais no cultivo da soja:
- Monitoramento constante, preparo adequado do solo e eliminação de plantas hospedeiras (plantas daninhas ou tigueras de soja e milho);
- Limpeza dos maquinários para não trazer pragas de safras anteriores;
- Rotação de cultura com espécies que não são hospedeiras;
- Controle biológico e químico, alternando o princípio ativo para evitar a resistência das pragas;
- Plantar sementes já tratadas com Tratamento Industrial de Sementes (TSI) garante proteção contra pragas desde o primeiro dia do plantio.
Como a Petrovina Sementes pode te ajudar?
Após todo o investimento e trabalho, o produtor rural não pode correr risco de comprometer a sua lavoura com um ataque de pragas.
Na Petrovina Sementes, estamos próximos do produtor em todos os momentos, sejam eles bons ou inesperados. Para ajudar no combate das pragas iniciais, contamos com estações de Tratamento de Sementes Industrial em nossas unidades com os mais modernos equipamentos e os melhores produtos do mercado. Assim, entregamos sementes protegidas, prontas para germinar com todo o seu potencial.
E se o pior acontecer, o produtor ainda conta com o Freereplant, um benefício exclusivo da linha Petrovina Prime, que assegura a reposição das sementes em caso de replantio por situações inesperadas, como o ataque de pragas.
Na Petrovina Sementes, a lavoura do produtor já começa protegida.
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE PRAGAS INICIAIS DA SOJA
1. O que são as pragas iniciais da soja?
São insetos e outros organismos que atacam a cultura logo após a semeadura, atingindo sementes, raízes e plântulas. Essa fase é crítica, pois define o estande de plantas e o potencial produtivo da lavoura.
2. Por que as pragas iniciais são tão perigosas?
Elas comprometem o nascimento e o vigor das plantas ainda nos primeiros dias após o plantio. Uma infestação severa pode causar tombamento das plântulas, falhas na emergência e até perda total do talhão, afetando diretamente a produtividade.
3. O que é TSI (Tratamento Industrial de Sementes)?
O TSI – Tratamento Industrial de Sementes é um processo realizado em ambiente controlado, com alta tecnologia e precisão. Durante o tratamento, são aplicados defensivos, fungicidas e inseticidas diretamente nas sementes, garantindo proteção completa desde o momento da semeadura.
4. O tratamento industrial de sementes realmente faz diferença?
Sim. O TSI garante que cada semente receba a dose ideal de proteção, formando uma barreira contra as pragas iniciais e assegurando uma emergência uniforme.
5. Como a Petrovina Sementes contribui para o manejo dessas pragas?
A Petrovina oferece sementes com Tratamento Industrial de Sementes (TSI) realizado com equipamentos de alta precisão e produtos de última geração. disso, o benefício Freereplant, exclusivo da linha Petrovina Prime, garante a reposição das sementes em caso de replantio por fatores imprevistos.
