Produção de sementes de soja aumenta 449% em 10 anos em MT, diz pesquisa

Essa demanda está diretamente ligado ao melhoramento genético que ajuda no controle de pragas e doenças e contribui para os acréscimos de produtividade, segundo a associação.

Até a semeadura, o processo possui várias fases, que vão da pesquisa nos laboratórios até a produção pelas sementeiras.

O presidente de uma sementeira em Pedra Preta, a 243 km de Cuiabá, Carlos Ernesto Augustin disse que o avanço da biotecnologia, da genética e a qualidade da semente foram fatores que influenciaram esse aumento.


“Três coisas impactam na produtividade. A melhoria genética, a inclusão da biotecnologia, que ajudaram com a resistência a herbicida e resistência a lagarta, e a qualidade técnica da semente com boa germinação”, contou.

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Laboratórios fazem a análise da semente — Foto: Reprodução/TVCA

A sementeira possui 100 mil hectares de área e produz 19 variedades de sementes de soja.

“Temos oito agrônomos acompanhando tudo desde o plantio até a colheita. Este ano nós tivemos entre 90 e 100 sacos por hectare. A média aqui da nossa região foi de 65 sacos”, disse o presidente.

Em Mato Grosso, a Associação dos Produtores de Sementes (Aprosmat) realiza as análises de sementes em laboratórios. De acordo com a responsável técnica do laboratório da aprosmat, Daniele Brantester, a partir dos estudos é identificado a qualidade física e fisiológica da semente.

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