Essa demanda está diretamente ligado ao melhoramento genético que ajuda no controle de pragas e doenças e contribui para os acréscimos de produtividade, segundo a associação.
Até a semeadura, o processo possui várias fases, que vão da pesquisa nos laboratórios até a produção pelas sementeiras.
O presidente de uma sementeira em Pedra Preta, a 243 km de Cuiabá, Carlos Ernesto Augustin disse que o avanço da biotecnologia, da genética e a qualidade da semente foram fatores que influenciaram esse aumento.
“Três coisas impactam na produtividade. A melhoria genética, a inclusão da biotecnologia, que ajudaram com a resistência a herbicida e resistência a lagarta, e a qualidade técnica da semente com boa germinação”, contou.
Laboratórios fazem a análise da semente — Foto: Reprodução/TVCA
A sementeira possui 100 mil hectares de área e produz 19 variedades de sementes de soja.
“Temos oito agrônomos acompanhando tudo desde o plantio até a colheita. Este ano nós tivemos entre 90 e 100 sacos por hectare. A média aqui da nossa região foi de 65 sacos”, disse o presidente.
Em Mato Grosso, a Associação dos Produtores de Sementes (Aprosmat) realiza as análises de sementes em laboratórios. De acordo com a responsável técnica do laboratório da aprosmat, Daniele Brantester, a partir dos estudos é identificado a qualidade física e fisiológica da semente.